domingo, 23 de novembro de 2008

Por um tempo sem palavras!

Já perdi as contas dos minutos inacabáveis que passei a olhar para essa página com datas à muito passadas, a procura de algo que prendesse minha atenção e despertasse as palavras, acordasse as frases e finalmente fizesse nascer um texto digno de pelo menos uma admiração, a minha.
Fiquei olhando e pensando sobre o conteúdo já escrito, notei que na maioria deles existe pelo uma emoção triste, confusa ou inconformada, nesse mesmo instante pense no motivo pelo qual esses textos são jogados aqui, nessa página cor de rosa! Rosa é uma cor alegre, uma cor feliz.
Minha resposta? -Eu largo nessas palavras o que estou sentindo ou algumas idéias que as vezes me sobram, tenho também a alegria de ter dois leitores fiéis a esse cantinho cor de rosa, um deles sou eu... Meus conjuntos de palavras também são uma "terapia", eu particularmente me acho mais agradável depois de derramar algumas letras no papel, ou na tela. E escrevo por escrever, e ainda me divirto com isso, esse deveria ser um bom motivo.
Hoje decidi que os meus textos deveriam combinar com a cor do local onde são deixados, devem ser conjuntos de palavras doces e alegres, afinal o que é escrito e guardado, para sempre vai ser lembrado, e tenho certeza que a alegria do futuro, está também em reviver as alegrias do passado. Por isso considerei a idéia de escrever somente os momentos bons da minha vida, pois estes sim merecem ser lembrados, os ruins servem apenas para lições de circunstâncias ou simplesmente para serem esquecidos.
Alguns pequenos roubos: Eu gostaria de ser uma sacudidora de palavras , subir nas árvores e tirar de lá somente as palavras boas que elas podem oferecer. Talvez eu não chegue a ser uma roubadora de livros, mas com certeza já furtei muitas idéias e pensamentos, termos e palavras, títulos e frases, e as largo humildemente sobre um papel com linhas e depois trago tudo para o meu céu da cor das flores, cor de rosa.
Uma pequena história: Era uma vez, uma garota sonhadora, ela sonhava a noite, sonhava acordada e também sonhava escrevendo. No sonho ela via alegria, um céu da cor dos olhos dele, e um espaço vazio, ele era branco, como uma folha que ainda está à espera da tinta. Essa garota também sonhava com o dia em que encontraria a figura certa para pintar no papel. Um dia entre páginas e páginas ela simplesmente encontrou, estava lá, desde sempre, apenas esperando para ser encontrada, estava entre duas palavras o que preencheria o espaço em branco: A realidade.