terça-feira, 18 de novembro de 2014

Aquilo que te leva à aquilo que se quer



Se quer praia, se quer sol, se quer tempo, se quer dinheiro, se quer liberdade, se quer autonomia, se quer prazer, se quer calor, se quer frio, se quer mobilidade, se quer paz, se quer tranquilidade, se quer festa, se quer dançar, se quer viver, agora.

Não estou falando de adiar.

Não estou falando que não há exceção.

Estou falando de meios, meios que não são fáceis, meios que não são tão legais quanto o que se quer. Mas são meios, e me diga como chegar a algo, sem um meio que te leve a esse algo?

Por isso estudar, por isso ser minoria, por isso perder festas (agora), por isso adiar (algumas) coisas, por isso deixar frações do que se quer agora, por um objetivo de conquistar tudo boa parte, depois.

Não amo circuitos, não amo meus professores, não amo chegar em casa às 23h, mas eu amo a ideia de que isso me tornará graduada e apta a fazer muito mais do que consertar algumas velharias empoeiradas. Eu amo a ideia de que Engenheira eu poderei projetar melhorias para os processos que vejo falhos diariamente.

Eu acho que esses meios tortuosos podem me levar à férias inesquecíveis, acho que essas noites mal dormidas podem me comprar um colchão melhor daqui a poucos anos, acho que serei grata aos carrascos das aulas de cada noite, acho que o que se quer pode estar mais perto a cada nota sofrida alcançada.

Acho que vale a pena viver os meios. E que o que se quer, depende deles.


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